As aplicações para iPhone serviram de estudo a João Canavilhas, docente e investigador da Universidade da Beira Interior.
O trabalho intitulado “Conteúdos jornalísticos para smartphones: estudo de aplicação para iPhone”, avaliou os produtos jornalísticos especificamente criadas pelos meios de comunicação já estabelecidos na Internet, mas especificamente para o telefone da Apple.
Este telefone concentra muitas das características inovadores dos vários smartphones e marcou uma era no mercado do sector. De acordo com o números apresentados pelo investigador, são mais de 50 milhões o aparelhos vendidos, onde podem correr as cerca de 70 mil aplicações disponíveis na loja de apoio do smartphone, a iTunes Store. Em termos técnicos, o iPhone representa um plano evoluído de capacidade multimédia e inovação, surgindo, ainda, com um design inovador, uma aposta da marca que o promove. Todos estes factores têm dinamizado empresas concorrentes da Apple a seguir o mesmo padrão, tornando-o em si mesmo um modelo de negócio.
O estudo avaliou 49 aplicações nativas de 14 países (29 de imprensa, 17 de televisão e seis de rádio) 19 dos Estados Unidos da América, cinco de França, quatro de Espanha e Grã Bretanha). Interessou perceber o Design das aplicações e campos de informação e características das notícias (semelhança na web).
Em termos de conclusões, as aplicações para o iPhone diferem do que é habitual ver na Internet, onde os portais que têm origem nos meios tradicionais – imprensa, rádio e televisão – têm uma configuração semelhante .“Nas aplicações para iPhone há um certo grau de divergência”, segundo os resultados do estudo.
Outra conclusão aponta para o facto do jornalismo que se faz para correr no iPhone não apresenta os mesmos índices do webjornalismo. Para o docente da UBI, uma justificação possível aponta para as dimensões reduzidas do ecrã, que não favorecem a usabilidade com links.
Por último, a “Mobilidade dos utilizadores não é bem explorada”. Ou seja, a localização geográfica do utilizador não tem servido para a produção de conteúdos específicos aos locais onde se encontra o mesmo. Para João Canavilhas, este “é um ponto onde os meios podem incentivar os utilizadores a pagarem este tipo de conteúdos”.
Rodolfo Silva
O trabalho intitulado “Conteúdos jornalísticos para smartphones: estudo de aplicação para iPhone”, avaliou os produtos jornalísticos especificamente criadas pelos meios de comunicação já estabelecidos na Internet, mas especificamente para o telefone da Apple.
Este telefone concentra muitas das características inovadores dos vários smartphones e marcou uma era no mercado do sector. De acordo com o números apresentados pelo investigador, são mais de 50 milhões o aparelhos vendidos, onde podem correr as cerca de 70 mil aplicações disponíveis na loja de apoio do smartphone, a iTunes Store. Em termos técnicos, o iPhone representa um plano evoluído de capacidade multimédia e inovação, surgindo, ainda, com um design inovador, uma aposta da marca que o promove. Todos estes factores têm dinamizado empresas concorrentes da Apple a seguir o mesmo padrão, tornando-o em si mesmo um modelo de negócio.
O estudo avaliou 49 aplicações nativas de 14 países (29 de imprensa, 17 de televisão e seis de rádio) 19 dos Estados Unidos da América, cinco de França, quatro de Espanha e Grã Bretanha). Interessou perceber o Design das aplicações e campos de informação e características das notícias (semelhança na web).
Em termos de conclusões, as aplicações para o iPhone diferem do que é habitual ver na Internet, onde os portais que têm origem nos meios tradicionais – imprensa, rádio e televisão – têm uma configuração semelhante .“Nas aplicações para iPhone há um certo grau de divergência”, segundo os resultados do estudo.
Outra conclusão aponta para o facto do jornalismo que se faz para correr no iPhone não apresenta os mesmos índices do webjornalismo. Para o docente da UBI, uma justificação possível aponta para as dimensões reduzidas do ecrã, que não favorecem a usabilidade com links.
Por último, a “Mobilidade dos utilizadores não é bem explorada”. Ou seja, a localização geográfica do utilizador não tem servido para a produção de conteúdos específicos aos locais onde se encontra o mesmo. Para João Canavilhas, este “é um ponto onde os meios podem incentivar os utilizadores a pagarem este tipo de conteúdos”.
Rodolfo Silva
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