Miguel Martins, jornalista e editor do Expresso Multimédia, apresentou a comunicação “Jornalismo Mobile: a fusão a frio nos media”. Inserido no painel temático “Meios de Comunicação” iniciou a sua apresentação afirmando que a fusão a frio ainda não acontece na ciência (que, no fundo, se resume a produzir uma enorme quantidade de energia- de uma forma não nociva para o ambiente - com muito menos esforço do que se produz hoje a energia que consumimos) e que esta talvez só seja possível daqui a 20 anos. No entanto, o jornalista faz uma analogia do processo com os Media, ressalvando que a fusão a frio na Comunicação Social pode acontecer já, desde que haja capacidade de analisar o futuro próximo sem a ideia de lucro imediato ser bloqueadora de possíveis soluções.
Foram apontados cinco constrangimentos em relação à produção de conteúdos jornalísticos para mobile, sendo o primeiro deles o Mind Set dos jornalistas, principalmente os da imprensa escrita. A motivação dos jornalistas é baixa para este tipo de jornalismo. Como segundo constrangimento, Miguel Martins aponta a incompatibilidade entre softwares de captação e publicação especialmente no que se refere a formatos pois nem todos os telemóveis são iPhone. A necessidade de formação permanente dos jornalistas para permitir a rápida evolução de aparelhos móveis foi apontada como terceiro constrangimento. O bloqueio de conteúdos para a web também foi apontado como um obstáculo. Por último é referido o modelo de negócio frágil e pouco rentável que este tipo de jornalismo ainda representa.
Como constrangimentos à recepção de conteúdos jornalísticos em mobile são apontados também cinco factores: serviço pago; a falta de conteúdos diferentes/alternativos dos que se encontram em sites de informação; a impossibilidade do receptor comentar ou acrescentar informação ao que é publicado; a dependência de boa cobertura de rede e finalmente a necessidade de investimento em telemóveis caros de última geração.
Para chegar a audiências repartidas é vital aproveitar o que já está feito e para tal é necessário “cruzar, cruzar, cruzar”.
A meta a atingir pelo jornalista é conseguir que alguém veja no telemóvel o que aparece no jornal. O exemplo dado por Miguel Martins já existe e é praticado no norte da Europa, o Shot Code, que permite ao utilizador cruzar informação entre meios de comunicação, utilizando, para o efeito, uma espécie de código de barras, o “shot code”. Com este exemplo, procurou apresentar aquilo que considera ser o modelo ideal de jornalismo mobile.
Miguel Martins terminou a sua intervenção com exemplos de algumas experiências jornalísticas realizadas pela equipa do Expresso utilizando apenas o telemóvel.
Madalena Sena
Foram apontados cinco constrangimentos em relação à produção de conteúdos jornalísticos para mobile, sendo o primeiro deles o Mind Set dos jornalistas, principalmente os da imprensa escrita. A motivação dos jornalistas é baixa para este tipo de jornalismo. Como segundo constrangimento, Miguel Martins aponta a incompatibilidade entre softwares de captação e publicação especialmente no que se refere a formatos pois nem todos os telemóveis são iPhone. A necessidade de formação permanente dos jornalistas para permitir a rápida evolução de aparelhos móveis foi apontada como terceiro constrangimento. O bloqueio de conteúdos para a web também foi apontado como um obstáculo. Por último é referido o modelo de negócio frágil e pouco rentável que este tipo de jornalismo ainda representa.
Como constrangimentos à recepção de conteúdos jornalísticos em mobile são apontados também cinco factores: serviço pago; a falta de conteúdos diferentes/alternativos dos que se encontram em sites de informação; a impossibilidade do receptor comentar ou acrescentar informação ao que é publicado; a dependência de boa cobertura de rede e finalmente a necessidade de investimento em telemóveis caros de última geração.
Para chegar a audiências repartidas é vital aproveitar o que já está feito e para tal é necessário “cruzar, cruzar, cruzar”.
A meta a atingir pelo jornalista é conseguir que alguém veja no telemóvel o que aparece no jornal. O exemplo dado por Miguel Martins já existe e é praticado no norte da Europa, o Shot Code, que permite ao utilizador cruzar informação entre meios de comunicação, utilizando, para o efeito, uma espécie de código de barras, o “shot code”. Com este exemplo, procurou apresentar aquilo que considera ser o modelo ideal de jornalismo mobile.
Miguel Martins terminou a sua intervenção com exemplos de algumas experiências jornalísticas realizadas pela equipa do Expresso utilizando apenas o telemóvel.
Madalena Sena
Está um post muito interessante, fiel aos tópicos e desenvolvidos de forma transparente e fidedigna. É trabalho de autêntica jornalista e tenho, de certa forma, alguma envidia acerca do que não consigo alcançar.
ResponderEliminarParabéns pelo post inspirador.