segunda-feira, 10 de maio de 2010

Dr Marcos Palacios

Curriculum

Marcos Palacios é jornalista profissional, com experiência no jornalismo brasileiro (Tribuna da Bahia) e Ph.D. em Sociologia pela University of Liverpool, Inglaterra. Começou sua carreira acadêmica como docente na University College of Swansea, na Grã-Bretanha, em 1980, tendo trabalhado posteriormente no Centro de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (UFPA), antes de se transferir para a Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1986. Foi coordenador de vários programas de pós-graduação nas áreas de Sociologia do Desenvolvimento e Comunicação Social, tendo sido um dos idealizadores do Centro de Estudos em Cibercultura da Faculdade de Comunicação (FACOM) da Universidade Federal da Bahia e do Projeto Sala de Aula de Educação à Distância. Coordena o Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online (GJOL) da Faculdade de Comunicação da UFBA, onde é Professor Titular de Jornalismo. Atualmente encontra-se na Universidade da Beira Interior (Portugal) como Professor Catedrático Visitante. Seus interesses de pesquisa estão atualmente centrados em questões relativas à Memória no Ciberjornalismo e na produção de ferramentas para avaliação de qualidade no Jornalismo na Web.

E-mail:
palacios@ufba.br
GJOL: http://gjol.blogspot.com
Blog pessoal: http://palacios49.wordpress.com

Resumo

A Persistência da memória, a capilaridade e a longevidade das notícias: três aspectos do jornalismo na web com efeitos sobre a deliberação democrática

Jornalismo Cidadão, Jornalismo Comunitário, Participação dos Usuários, Liberação do Pólo de Emissão, são apenas alguns dos conceitos que imediatamente afloram quando o debate centra-se sobre possíveis potencializações trazidas pelo jornalismo na Web para os processos de participação cívica, transformações e/ou ampliações da esfera pública e novos processos de deliberação democrática.
Por outro lado, Gatekeeping e Agenda Setting continuam sendo dois pólos fundamentais na discussão sobre o lugar dos veículos jornalísticos no debate democrático e processos deliberativos, no sentido que através desses conceitos entram em discussão os principais mecanismos limitadores e/ou balizadores, no sentido restritivo da palavra, dos espaços midiáticos enquanto parcela da esfera pública contemporânea. Nesta comunicação, inserida na Mesa Novos Jornalismos e Deliberação, tomei a expressão Novos Jornalismos em sentido amplo e dirigi o foco não para formas novas ou alternativas de produzir jornalismo, mas no que há de novo em alguns aspectos da produção e circulação do fluxo informativo jornalístico tradicional ou de grande mídia (mainstream) – ou seja, aquele produzido na Web pelas empresas de comunicação, ou pelo menos nelas tendo sua origem – e na relação desses novos mecanismos de produção e circulação com processos deliberativos e com o alargamento da esfera pública.
Assim, atenção estará dirigida para a importância da potencialização da memória jornalística para os processos de deliberação e para dois aspectos relacionados a tal potencialização: a capilaridade dos circuitos informativos nas redes digitais e a temporalidade estendida de visibilidade dos acontecimentos tornados notícias



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